João Carreiro passou 12 horas em cirurgia cardíaca antes de morrer na noite da última quarta-feira (3), em Campo Grande (MS), aos 41 anos, afirmou o diretor do Hospital do Coração, Jandir Gomes, onde o artista estava internado.
Apesar de não ser o especialista que operou o artista ele caracterizou a morte como uma fatalidade.
"Foi uma fatalidade, infelizmente o João entrou para estatística de cerca de 3% de pacientes que morrem em cirurgias cardíacas", disse ele.
O especialista ainda explica que a morte do cantor não tem uma causa específica, mas foi uma série de fatores. Ele tinha uma condição cardíaca chamada de prolapso da válvula mitral (PVM). Segundo o especialista, o anel da válvula mitral do artista estava calcificada e ele tinha um prolapso com uma degeneração que pode ter acontecido durante anos.
"Ele tinha um prolapso, que é uma doença estrutural no coração. O coração dele já não era normal, o órgão já tinha uma dilatação fora do comum", acrescenta.
Segundo o diretor do hospital, João também teve febre reumática, que afeta a válvula do coração. Depois das 12 horas de cirurgia, o coração do cantor teve uma falência e não conseguiu retomar os batimentos normais.
De acordo com Jandir, a falência não deve ser confundida com uma parada cardíaca.